Com a chegada do período de férias em família, muitas pessoas aproveitam para viajar e cada vez mais o pet faz parte da programação. Porém transportar os animais de forma segura e por diferentes meios de transportes pode gerar dúvidas nos tutores.
Para evitar imprevistos, separamos alguns pontos importantes para te ajudar na organização da viagem e dos documentos necessários.
O que levar na mala?
Para cães e gatos, é importante separar alguns itens importantes. Confira se na lista estão inclusos tapete higiênico (ou caixa de areia), saquinho para recolher as fezes, escova, toalha, brinquedos, manta, alimento suficiente para toda a viagem e remédio, em casos de uso contínuo.
Kit emergência
É importante montar um kit com gaze, esparadrapo, soro fisiológico e soluções de limpeza como clorexidina.
Se o seu animal tem alguma condição específica de saúde, converse com o veterinário para ele instruir como agir corretamente em eventuais emergências e prescrever os medicamentos necessários. Tenha sempre em mãos o número de uma clínica veterinária 24 horas no destino.
Protegendo o pet
Além da cobertura vacinal, é muito importante que seu cão esteja protegido contra ectoparasitas, como pulgas e carrapatos. Ela deve ser feita pelo menos um dia antes da viagem, seguindo as instruções de cada fabricante. Algumas opções disponíveis no mercado são em tabletes mastigáveis, coleiras e pipetas.
Algumas regiões no Brasil são endêmicas para a leishmaniose, como o interior de São Paulo. Para esses casos, é preciso tomar alguns cuidados adicionais, como o uso de coleiras repelentes específicas e repelentes no ambiente. Verifique antecipadamente se o seu destino possui esse alerta.
Cuidados especiais
Para viagens longas, é recomendado fazer intervalos para descanso e hidratação, além de oferecer porções pequenas de alimento para evitar enjoos e vômito.
Viajando de carro
Segundo o Detran, para garantir a segurança do animal e condutor, os animais devem estar contidos do banco traseiro dentro veículo. As opções incluem coleiras peitorais com guias para fixação, caixas de transporte fixadas, cintos de segurança específicos, grades de proteção ou cadeirinhas para pets.
O transporte dos animais soltos compromete a segurança dos viajantes e do próprio animal. Segundo o artigo 169 do CTB, o motorista que transportar o animal dessa forma comete infração leve, enquanto levá-lo à esquerda do motorista, no vidro ou colo, é considerado infração média.
A legislação também determina que o transporte não pode ser feito na parte externa do veículo, considerado infração grave.
Viajando de ônibus
Algumas empresas permitem o transporte de pets em suas viagens. Para isso, o animal deve estar acompanhado da carteirinha de vacinação atualizada e atestado sanitário emitido pelo veterinário.
O transporte geralmente é feito em caixas de transporte, que devem respeitar os limites que as empresas pré-estabelecem. Portanto, para evitar imprevistos, entre em contato com a companhia antecipadamente para conferir todos os requisitos.
Viajando de avião
As companhias aéreas também oferecem vaga para o pet em diversos trechos nacionais e internacionais.
Para voos domésticos, é preciso apresentar o atestado sanitário emitido pelo veterinário com no máximo 10 dias, além da carteirinha de vacinação atualizada.
Algumas companhias aéreas estabelecem idade mínima para a viagem, geralmente a partir de 4 meses, e exigem que o pet esteja com desmame completo e sem sedação.
O tamanho do pet é uma questão importante, pois algumas companhias aceitam apenas animais pequenos e de máximo 10kg, contando a caixa de transporte. O valor cobrado se altera de acordo com o tamanho e tempo de compra.
Para evitar problemas, confira todas as regras da companhia aérea com antecedência.
Para voos internacionais, além das exigências acima, é necessário obter o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido pelo Ministério da Agricultura nas unidades Vigiagro.
Além disso, é preciso olhar as documentações do país de destino. Cada Estado possui uma estratégia de controle zoosanitário, o que afeta os requisitos de entrada do animal. Entre os mais comuns, estão o microchip de identificação, vacinação antirrábica após a chipagem, sorologia antirrábica e, em alguns casos, quarentena. Países como o Uruguai também podem solicitar sorologia para leishmaniose.
É preciso saber que alguns países podem interromper o trânsito de cães e gatos de algumas regiões consideradas de risco sanitário, por isso esteja atento às notificações de cada destino para garantir uma viagem tranquila.
Viajar com os pets requer um planejamento a mais e alguns cuidados necessários para manter todos seguros, mas com certeza será uma experiência inesquecível para toda a família.
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