Neste mês, destacamos a importância da prevenção das doenças oculares e dermatológicas em cães e gatos, condições comuns na clínica e que, se não forem tratadas, podem comprometer significativamente a qualidade de vida dos pets.
Um dos pilares da prevenção é a identificação precoce dos sinais clínicos. No entanto, esse reconhecimento pode ser desafiador, especialmente considerando a rotina intensa de muitos tutores e o tempo prolongado que os animais passam sozinhos em casa. Por isso, conhecer os sinais de alerta e manter uma rotina de visitas ao Médico-veterinário é necessário para intervir cedo.
Doenças oculares
As doenças oculares em cães e gatos abrangem uma ampla variedade de causas, desde processos infecciosos até alterações degenerativas ou traumáticas. A predisposição da raça, idade e a presença de comorbidades são fatores que também devem ser avaliados.
Cães de raças braquicefálicas, como Pug, Bulldog Francês, Bulldog Inglês, Pequinês e Shih Tzu, apresentam anatomia diferenciada: seus olhos são mais saltados do que em outras raças, o que os torna mais suscetíveis a ressecamento, traumas e úlceras de córnea.
Já em cães idosos, doenças como catarata, glaucoma e até mesmo o descolamento de retina também têm sua importância, podendo surgir como consequência do envelhecimento natural ou de condições secundárias, como o diabetes mellitus e hipertensão.
Principais alterações oculares:
· Úlcera de córnea
· Ceratoconjuntivite Seca (CCS ou “olho seco”)
· Conjuntivite bacteriana, viral ou alérgica
· Glaucoma (aumento da pressão intraocular)
· Catarata (opacificação da lente)
Sinais de alerta:
· Olhos avermelhados com presença de vasos aparente
· Edema ou inchaço da conjuntiva
· Lacrimejamento excessivo ou secreção ocular
· Sensibilidade à luz
· Coceira ocular
· Opacidade no olho
· Dificuldade de locomoção e desorientação, como esbarrar em objetos
Em casos mais avançados, a ausência de tratamento pode levar à perda parcial ou total da visão, além de dor ocular, o que reforça a importância de um diagnóstico precoce.
Doenças dermatológicas
As alterações de pele e pelagem estão entre os motivos mais frequentes de atendimento na clínica e são de diagnóstico complexo, pois envolvem fatores externos e internos no organismo do animal.
Entre os fatores externos, incluem infecções bacterianas (piodermites), infecções fúngicas (como a dermatofitose), infestações por ectoparasitas (principalmente pulgas, com a alergia a sua picada), e até mesmo alterações ambientais, como clima seco ou excesso de umidade. Já os fatores internos, destacamos as alergias alimentares, o estresse crônico, desordens hormonais (como hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo), infecções sistêmicas e deficiências nutricionais.
Algumas raças caninas, como Shar Pei, Pug, Bulldog Inglês, Golden Retriever, Labrador Retriever entre outras, apresentam maior predisposição para alterações na pele, o que exige monitoramento contínuo pelo tutor.
Sinais clínicos comuns de doenças de pele:
· Coceira intensa
· Queda de pelos
· Vermelhidão
· Pústulas, crostas ou feridas
· Mau odor na pele
· Oleosidade ou descamação excessiva
· Otites recorrentes
A pele também pode refletir alterações internas, funcionando como um “espelho” da saúde do animal, por isso deve ter sempre um profissional investigando as causas.
A alimentação também exerce papel central na manutenção da saúde dermatológica. Uma dieta equilibrada, com aporte adequado de ácidos graxos essenciais, como ômega 6 e ômega 3 (EPA e DHA), contribui para a integridade da barreira, reduz processos inflamatórios (a longo prazo) e melhora a hidratação natural da pele.
Minerais como zinco, cobre e selênio são auxiliadores na cicatrização de feridas, síntese de colágeno e manutenção da pele. Além disso, dietas ricas em aminoácidos essenciais, como metionina, cisteína e lisina contribuem para renovação das células, produção de queratina e crescimento saudável dos pelos. Por isso, a M-line é uma ótima escolha quando se procura uma nutrição de ponta que visa o bem-estar e saúde para o seu pet
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